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Vamos para mais uma semana do especial Genesis? Se você chegou agora e não está sabendo, eu explico: esse mês o Genesis comemorou 38 anos de lançamento do álbum homônimo. Ele é excelente, o meu segundo favorito da banda. Então a gente finalmente vai passar um mês ao som dos britânicos, e nesta semana com uma música bastante bizarra: Mama.
Um contexto... Inusitado
Quando você lê a letra, parece uma coisa meio psicótica de assassino em série, ou uma coisa meio Bates Motel. Em 1983, durante entrevista para um programa de rádio, o vocalista Phil Collins disse que o manager da banda a principio tinha pensado que era uma música sobre aborto. Embora não seja sobre isso, o significado real ainda é bem bizarro. Vou deixar ele explicar, pois assim fica mais fácil:
É sobre um jovem adolescente que tem uma fixação materna por uma garota de programa que acabou de conhecer de passagem, e tem um sentimento tão forte por ela e não entende por que ela não está interessada nele. É um pouco como [o ator britânico] David Niven em The Moon's a Balloon [livro].Não sei se você leu esse livro, ele é muito jovem, acabou de sair da faculdade de cadetes, e ele conhece essa garota de programa de 45 anos com quem ele se diverte muito. Ele é especial para ela, mas definitivamente não pode ir além do que é e é disso que trata a música, com tons sinistros.
E o nosso Play?
É uma ótima música justamente por ser sinistra. Ela apenas relata uma história, sem falar nada pesado ou errado demais. Mama ficou famosa pela bateria "seca e dura", que dá esse clima de suspense muito bem, e muito bom. O sintetizador também tem um papel muito importante, fazendo a ponte para voz com reverberação do Phil Collins.
O Mestre, aliás, brilha muito, principalmente na gargalhada bizonha. Ah! Isso também tem história: ele se inspirou na música The Message do Grandmaster Flash, um dos pioneiro do rap.
Tá vendo? Aqui você todo Play aprende um pouco enquanto curte um bom som. Vem comigo.
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